Ascensão e declínio: análise do comportamento das ocupações no Brasil

Janaína Feijó, Laísa Rachter de Sousa Dias, Fernando de Holanda Barbosa Filho e Fernando Veloso

Resumo – Este artigo analisa o comportamento das ocupações no mercado de trabalho brasileiro e caracteriza as tendências de ascensão e declínio. Utilizando uma abordagem similar à de Amaral et al. (2018) e os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNADC) entre os anos de 2012 e 2019, estimamos quais ocupações mais cresceram/declinaram ao longo desse período. A análise é realizada para o Brasil (total, formais e informais) e as cinco regiões. Os resultados sugerem que, entre as ocupações que mais cresceram, destacam-se as relacionadas aos serviços, tais como Outros Vendedores, em que a quantidade de trabalhadores cresceu 16,3% ao ano, e Vendedores de Rua e Postos de Mercado (11% a.a.). Essas duas categorias ocupacionais também comportam uma parcela significativa dos trabalhadores, 3,3% e 1,2%, respectivamente. Esse padrão foi mais acentuado entre os informais. As ocupações relacionadas a TI e “centrada nas pessoas” também figuraram entre as que mais cresceram, como observado em economias desenvolvidas, embora a quantidade de trabalhadores nessas ocupações ainda seja relativamente baixa.

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