Ampliar produtividade brasileira demanda não só reformas, mas evitar contrarreformas, apontam especialistas do FGV IBRE

Blog da Conjuntura Econômica – Desde o início da pandemia, os indicadores de produtividade brasileiros registraram um comportamento atípico. Pesquisadores do Observatório da Produtividade Regis Bonelli, que acompanharam esse fenômeno de perto, mostram que a taxa de crescimento da produtividade agregada medida com base nas horas efetivamente trabalhadas, por exemplo, cresceu 20,5% no segundo trimestre de 2020 em relação ao mesmo período anterior, passando a marcar resultados negativos a partir de então até o final de 2021, e em parte de 2022. Mais do que fruto de adoção tecnológica para manter a atividade girando diante da necessidade de isolamento social, os pesquisadores indicavam que esse salto inicial se deveu ao efeito composição, com a saída de muitos trabalhadores informais – menos produtivos – do mercado de trabalho, que gradualmente voltaram à ativa e passaram a levar a variação da produtividade novamente para baixo.

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