Criação de empregos formais perde força em maio de 2024

Janaína Feijó e Giovana Ferreira

Criação líquida de empregos formais em maio cai 45% em relação a abril/24 e reduz 15% em relação a mai/23. Salários dos menos escolarizados crescem acima da média e demissões a pedido desaceleram

Este informativo analisa os dados mais recentes do Novo CAGED, divulgados pelo MTE, referentes ao mês de maio de 2024 e considerando os ajustes declarados fora do prazo. No mês de maio de 2024, o Brasil registrou criação líquida (admissões acima de desligamentos) de 131.811 postos formais de trabalho, considerando 2.116.326 admissões e 1.984.515 desligamentos. Conforme se observa no Gráfico 1A, este saldo revela uma desaceleração da geração de postos formais se comparado aos últimos meses de maio, pois foi 15,3% menor do que o reportado em mai/23 (155.704 postos) e 52,6% menor do que o de mai/22 (277.824 postos), ficando acima somente do desempenho de mai/20 (-398.294) – fase aguda da pandemia.

Em relação ao acumulado, os cinco primeiros meses de 2024 registraram saldo de 1.088.955 empregos, sendo 9.949.673 demissões e 11.038.628 admissões. Esse saldo foi 24,6% maior do que o acumulado de janeiro a maio de 2023 (874.289 postos), mas 1,3% menor se comparado a 2022 (1.103.547) e 6,3% menor se comparado a 2021 (1.162.474).

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