Após forte elevação no segundo trimestre de 2023, produtividade do trabalho se mantém acima da tendência de queda observada antes da pandemia

Fernando Veloso, Silvia Matos, Fernando de Holanda Barbosa Filho e Paulo Peruchetti

Os eventos associados à pandemia de Covid-19 tiveram forte impacto sobre a atividade econômica e o mercado de trabalho, e elevaram de forma extraordinária o nível de incerteza em relação à dinâmica dos indicadores de produtividade, especialmente no Brasil.

Nas últimas semanas foram divulgados dados de produtividade do trabalho para economias avançadas, como os Estados Unidos e Reino Unido. Nos Estados Unidos foi verificada uma elevação da produtividade por hora trabalhada agregada e queda da produtividade do setor manufatureiro no segundo trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022. No Reino Unido houve estabilidade no indicador que considera como medida do fator trabalho o número de pessoas ocupadas e ligeiro aumento na métrica que considera as horas trabalhadas.

Desde 2019, o Observatório da Produtividade Regis Bonelli do FGV IBRE tem divulgado estatísticas de produtividade por pessoal ocupado e por hora trabalhada. Esta última medida considera duas informações sobre o total de horas trabalhadas. A primeira são as horas habitualmente trabalhadas em todas as ocupações, obtidas da PNAD Contínua, que têm como referência uma semana em que não haja situações excepcionais que alterem a duração rotineira do trabalho, ou seja, uma semana típica de trabalho.

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