Recuperação do mercado de trabalho das regiões brasileiras perde fôlego no início de 2023

Blog do IBRE – O 1º tri de 2023 mostra reversão da trajetória do desemprego e taxa de participação abaixo do nível pré-pandemia nas regiões. Já em maio, emprego fica estável e a taxa de participação brasileira não apresenta sinais de melhora.

A eclosão da pandemia de Covid-19 gerou uma série de efeitos adversos sobre as economias mundiais. No Brasil, o mercado de trabalho foi um dos segmentos mais impactados, pois a crise sanitária piorou o desempenho dos seus principais indicadores – tais como taxa de participação, nível de emprego e taxa de desemprego. No ápice da pandemia houve forte redução do emprego e da taxa de participação, reflexo dos rebatimentos da crise sobre todas as regiões brasileiras.

Ao longo de 2021, os sinais de recuperação do mercado de trabalho brasileiro começaram a aparecer, mas ainda existiam muitas incertezas sobre os desdobramentos no médio e longo prazo, além do ritmo da recuperação. Foi apenas em 2022 que ocorreu uma melhora mais expressiva, com o emprego não só recuperando o nível pré-pandemia, como      atingindo níveis recordes no final do ano passado. Além disso, a taxa de desemprego, que atingiu 13,8% em 2020 e 13,2% em 2021, baixou para 7,9% no final de 2022. Contudo, a taxa de participação, obtida a partir da razão entre a força de trabalho e o número de pessoas em idade para trabalhar, ainda não se recuperou, estando abaixo do nível e da tendência pré-pandemia.

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