Políticas ativas de mercado de trabalho

Blog do IBRE – O mercado de trabalho brasileiro é caracterizado por uma crônica dificuldade de inserção produtiva, que foi agravada pela pandemia. Diante desse quadro, políticas bem desenhadas de intermediação e qualificação profissional são fundamentais para aumentar o emprego e salários. 

O mercado de trabalho brasileiro é caracterizado por uma crônica dificuldade de inserção produtiva de grande parte da população, que se manifesta em taxas elevadas de desemprego e informalidade. Essa vulnerabilidade foi exacerbada pela pandemia de Covid-19, que afetou principalmente os trabalhadores informais e de baixa escolaridade.

Diante desse quadro, políticas que melhorem as perspectivas de inserção produtiva no mercado de trabalho são fundamentais. Em particular, programas bem desenhados de intermediação do emprego e qualificação profissional podem dar uma contribuição importante para o aumento da empregabilidade e dos salários.

Em artigo em coautoria com Fernando de Holanda Barbosa Filho (“Mercado de Trabalho no Brasil: Evolução, Efeitos da Pandemia, Perspectivas e Propostas”), apresentamos várias propostas de intermediação de mão de obra e qualificação profissional.

O Brasil possui um sistema público de intermediação de mão de obra, o Sistema Nacional de Emprego (SINE), que foi fundado em 1975 para executar políticas públicas de emprego e apoiar a população na busca por trabalho. No entanto, o desempenho do SINE é muito aquém do necessário para enfrentar os desafios do mercado de trabalho nos próximos anos.

Neste sentido, apontamos caminhos para melhorar o desempenho do SINE, que podem ser divididos em dois eixos. O primeiro consiste em aumentar a eficiência do sistema de intermediação por meio da incorporação de tecnologias digitais, de modo a reduzir a assimetria de informação e aprimorar o mecanismo de pareamento (matching) entre empresas e trabalhadores.

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