A fragilidade de quem trabalha menos horas do que gostaria

Blog do IBRE – Subocupação por insuficiência de horas trabalhadas é uma das faces da fragilidade do mercado de trabalho brasileiro. Grupo é formado majoritariamente por informais, mulheres, pretos e pardos, pessoas com baixo nível educacional, do setor de serviços e do Nordeste e Sudeste.

Os efeitos da crise sanitária sobre o mercado de trabalho brasileiro foram alvo de várias discussões no ano passado. Os diagnósticos acerca do tema apontam na mesma direção: uma redução sem precedentes da força de trabalho e do emprego, atingindo principalmente os trabalhadores informais, do setor de serviços e menos escolarizados. Além disso, a taxa de desempregou atingiu 13,8% em 2020, a maior já registrada na série histórica da Pnad Contínua.

Os microdados da Pnad Contínua, recentemente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que no quarto trimestre de 2021 o número de pessoas ocupadas, que havia caído para níveis historicamente baixos, atingiu 95,7 milhões de pessoas, ligeiramente acima do nível reportado no mesmo período de 2019.  Consequentemente, a taxa de desemprego no quarto trimestre do ano passado passou para 11,1%, um nível um pouco mais baixo do que o observado no trimestre imediatamente anterior (12,6%) e se aproximando dos patamares registrados no final de 2019.

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