Produtividade, informalidade e incerteza política: o que contam os indicadores?

Revista Conjuntura Econômica – O PIB brasileiro cresceu 1,32% tanto em 2017 como em 2018, e, segundo o último relatório Focus, deve ter alta de 1,17% em 2019. Trata-se, portanto, de três anos de crescimento medíocre, porém relativamente estável, com ritmo anual de pouco mais de 1%. 

Porém, quando se analisa o desempenho da economia pelo lado da produtividade do trabalho, no mesmo período, o resultado é bastante diferente, e ainda mais desanimador. Em 2017, ela avançou 1,2%, em linha com o PIB. Em 2018, ficou quase estagnada, em 0,1%. Em 2019, segundo a projeção do FGV IBRE, deve recuar 0,7%. 

O Observatório de Produtividade do FGV IBRE, que tem à frente os economistas Fernando Veloso e Silvia Matos, passou a também divulgar, recentemente, resultados trimestrais da produtividade do trabalho, por horas trabalhadas, numa série que se inicia em 2012. E esse acompanhamento tampouco tem trazido notícias alvissareiras. A produtividade do trabalho caiu 1%, 1,6% e 0,7%, respectivamente, no primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2019.

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