Com desaceleração do crescimento na margem, produtividade do trabalho começa a se aproximar da trajetória anterior à pandemia

Os eventos associados à pandemia da Covid-19 tiveram impactos negativos sobre a atividade econômica e o mercado de trabalho e elevaram de forma extraordinária o nível de incerteza em relação à dinâmica dos indicadores de produtividade, especialmente no Brasil.

Nas últimas semanas foram divulgados dados de produtividade do trabalho para economias avançadas, como os Estados Unidos e Reino Unido. Nos Estados Unidos foi verificada uma elevação tanto da produtividade agregada quanto do setor manufatureiro no 1º trimestre de 2021. Já no Reino Unido os dados indicaram uma heterogeneidade entre os indicadores de produtividade, com forte queda na medida que considera como medida do fator trabalho o número de pessoas ocupadas e uma elevação do indicador que considera as horas trabalhadas.

Essa heterogeneidade nos resultados da produtividade do trabalho sugere a necessidade de uma análise abrangente das medidas de produtividade calculadas para o Brasil durante este período de pandemia. Como a informação de valor adicionado é a mesma em todas as medidas, as diferenças entre os indicadores de produtividade são provenientes das discrepâncias observadas nas medidas do fator trabalho.

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