Após nova piora na margem, produtividade do trabalho fecha o ano de 2022 em queda

Fernando Veloso, Silvia Matos, Fernando de Holanda Barbosa Filho e Paulo Peruchetti

Os eventos associados à pandemia de Covid-19 tiveram impactos negativos sobre a atividade econômica e o mercado de trabalho e elevaram de forma extraordinária o nível de incerteza em relação à dinâmica dos indicadores de produtividade, especialmente no Brasil.

Nas últimas semanas foram divulgados dados de produtividade do trabalho para economias avançadas, como os Estados Unidos e Reino Unido. Nos Estados Unidos foi verificada uma queda tanto da produtividade agregada quanto da produtividade do setor manufatureiro por hora trabalhada no quarto trimestre de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021. No Reino Unido houve queda no indicador que considera como medida do fator trabalho o número de pessoas ocupadas e na métrica que considera as horas trabalhadas.

Essa heterogeneidade nos resultados da produtividade do trabalho sugere a necessidade de uma análise abrangente das medidas de produtividade calculadas para o Brasil durante este período de pandemia. Como a informação de valor adicionado é a mesma em todas as medidas, as diferenças entre os indicadores de produtividade são provenientes das discrepâncias observadas nas medidas do fator trabalho.

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